Capacidade do Nautilus de lançar binários ou scripts a serem revertidos, podendo ser implementados de maneira diferente

7 de junho de 2018

Parece que a decisão de remover a capacidade de executar binários e scripts do gerenciador de arquivos Nautilus será revertida. A mudança ocorre depois que alguns casos de uso parecem que os desenvolvedores concordaram que precisam de suporte, "especialmente para criadores de conteúdo e corporativos".

Um caso de uso que foi mencionado como motivo para reverter isso é um pequeno script "se então isso" para compilar arquivos HTML e PDF, que usa o Zenity para exibir um diálogo, bem como notificações para exibir o progresso.

Acho o caso de uso usado como exemplo um pouco estranho, porque certamente não é algo comum, como um script de jogo de extração automática, por exemplo.

Embora a solicitação atual para mesclar (enviada pelo mesmo desenvolvedor que removeu a capacidade de executar binários e scripts no início desta semana) permite a execução de binários e scripts como antes, há também algumas melhorias no tratamento de binários e scripts do Nautilus. Sendo discutido. O que é proposto atualmente é tratar esse recurso como "suporte legado", adicionando um menu de contexto "Executar como Programa" (clique com o botão direito), em vez de permitir um clique duplo em um binário ou script.

Na proposta, o item de menu "Executar como Programa" deve ser exibido mesmo que o arquivo não esteja marcado como executável, caso em que é exibida uma caixa de diálogo que permite ao usuário marcar o arquivo como confiável e torná-lo executável, e só então permitir executá-lo:

Créditos da imagem: António Fernandes (@)

Clicar em "Executar" fechará a caixa de diálogo e abrirá uma janela do Terminal na qual o binário é executado. Isso significa que um Terminal será usado, mesmo para programas que possuem uma GUI. Isso não é exatamente o ideal, então propostas foram feitas posteriormente na discussão, para mostrar apenas o terminal inicialmente e fechá-lo automaticamente após executar o binário, como uma forma de fornecer ao usuário um feedback de que algo aconteceu.

De acordo com o relatório de bug que explica esta mudança, adicionar "Executar como Programa" ao menu de contexto é visto como mais seguro porque clicar duas vezes nele não permite que o programa seja executado, ao mesmo tempo que fornece uma solução alternativa. Também elimina a necessidade de saber como tornar um arquivo executável.

Esta nova implementação de legado "Executar como Programa" está sendo discutida aqui e não é a decisão final de design.

Isso não inclui informações sobre o que acontecerá com os arquivos *.desktop em execução.

Para arquivos *.desktop existe uma proposta diferente que menciona a execução dos arquivos de forma semelhante a scripts e binários, a partir do menu de contexto, com uma caixa de diálogo de confirmação que poderia alertar sobre o risco e definir o bit executável, mas sem abrir um janela do terminal.

Esse post foi traduzido do site LinuxUprising.com pela rtland.team.

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